CINCOENTA E TRÊS ANOS DE GLÓRIAS São milhares de eventos em aproximadamente seis décadas atuando pelo interior, Região Sul e países do Cone-Sul. Contratos com Rádio Gaúcha, Farroupilha e TV Piratini e 15 discos gravados, todos bem recebidos e dentro da especialização do conjunto: música para ouvir e dançar. Dia 23 de junho no Círculo Militar, acontecerá um jantar-dançante e a boa nova é de que o jornalista Marcello Campos acaba de concluir livro sobre a história do grupo. A obra anda em busca de patrocínios. Interessados em apoiar o projeto basta clicar em notícia@portoweb.com.br. A foto colorida apresenta os "novos rapazes" de Norberto Baldauff.PALMAS PRA ELES QUE ELES MERECEM!
Com o aval do sucesso, outras necessidades foram surgindo. Foi quando Norberto Baldauff sentiu que deveria acrescentar: um cantor e um ritmista. Bingo. Na mosca! Na foto, a segunda formação..
CONJUNTO NORBERTO BALDAUFF 53 ANOS DE MÚSICA Nesta quarta-feira (17), o conjunto de mais longa duração (prováverlmente) em atividade, comemora 53 anos de atividades. Do quinteto, apenas estão atuando, Norberto Baldauff (o primeiro) e Raul Lima, (o terceiro) os demais estão aplaudindo lá do céu.
SILÊNCIO DOS TAMBORESO mundo musical de Porto Alegre, familiares, colegas e amigos, ficaram enconsoláveis com a morte do baterista José Barreto Baptista, (deitou e não acordou mais), conhecido como Zézinho, destaque da orquestra de Karl Faust, famoso maestro vinda da Alemanha para atuar no rádio gaúcho. No dia de seu sepultamento no São Miguel e Almas (14), alguns de seus antigos colegas de música, mais chegados, foram levar as suas sentidas despedidasa a ele e seus familiares: Guilherma Braga e esposa, Giovani Berti e esposa, Ruy Barros, Roberto Gianoni, Giovani Porzzio, Sebastião Pereira e este aniversariante que o está abraçando (foto), na festa realizada no Barranco em 24 de outubro de 1997.QUEM PARTE LEVA SAUDADE DE QUEM...
SOCIEDADE AMIGOS DE TRAMANDAÍ - 1963
A SAT, realizava o Encontro da Bossa Nova e Jazz para angariar fundos para o hospital da cidade.Os músicos e cantores de Porto Alegre garantiram o sucesso. Convidado para animar o encontro, não poderia deixar de aceitar. Foi uma agradável surpresa! Sucesso de público e artistico, comprovando a qualidade dos artistas da capital gaúcha. Mas, a grande surpresa da noite, estava reservada para a presença de um jovem pianista, que pela primeira vez dedilhava as teclas do piano aos olhos atentos dos colegas profissionais. Tão surpreendente foi sua performance, que acabou recebendo a indicação de A Revelação do Encontro. Seu nome: Geraldo Flach, que com o decorrer dos anos, se tornaria uma referência do Estado para o País e eu, acabei padrinho de seu casamento. Viram no que deu o show?
PALMAS PRO GERALDO QUE ELE MERECE!
AMIGOS E COMPANHEIROSO cantor Fernando Collares, quando do lançamento de seu CD em Porto Alegre, fez questão de receber o gaúcho honorário, Tito Madi, cuja canção, Rua da Praia de sua autoria, fora incluida em seu disco. Como se não bastasse a sua honrosa presença no lançamento, Tito brindou aos convidados e amigos de Fernando Collares, com algumas de suas famosas canções e acabou convidando a Luiz Mauro (foto) que cantasse com ele. Era de se ver a alegria de Tito, que têm um carinho especial por Porto Alegre e todo o Estado gaúcho. Revê-lo e ouví-lo interpretar suas belas melodias e inspirados versos, (seus grandes sucessos), foi matar a saudade de um grande artista e de um grande amigo. Todos ficaram muito contentes e felizes. O Tito também!
PRA VER O BLOCO PASSAR
Era mais uma grande noite de carnaval no Petrópole Tenis Clube. Enquanto nossas esposas "ficavam de olho" no que os seus "garotos" aprontavam no salão, o cordão dos puxa saco fervia... e cada vez, aumentava mais. Puxavamos forte o refrão: Chiquita bacana lá da Martinica... Eu ainda inventei uma fantasia de romano, mas o amigo Ivo Freiberg, botou uma camisa floreada e saiu por aí. Eu dava um dedo por um folia carnavalesca. No auditório da Rádio Farroupilha, em plena semana de carnaval, eu
combinei com os cantores, músicos e a direção da Rádio Sequência, que faria um festa, onde apenas às músicas de carnaval seriam cantadas e executadas. Pedi aos cantores que viessem fantasiados e o mesmo pedido fiz para os músicos e locutores. Foi uma loucuuuura! O Pinguinho fantasiado era o tipo mais engraçado que se podia imaginar. Almir Ribeiro (Roncador), locutor do horário com sua voz de trovão, era outra atração. Aliás, os artistas precisavam disso, é que circulava um zum zum zum de que o auditório iria fechar, porque a Rádio Farroupilha estava acabando com seu elenco. Foi uma espécie de despedida dos cantores, músicos, rádio-atores, locutores, animadores (eu), maestros, redadores, contra-regras, um mundo de profissionais. Nunca vou esquecer do abatimento dos colegas. Sucumbia em nome do "progresso" e "modernidade" a Rádio Farroupilha, canal livre internacional, uma das mais poderosas Rádios do Brasil. A "festa" e as fantasias pertencem ao passado, mas a emissora mais popular do Estado, ainda é lembrada com saudade e emoção, como sinal de uma época de ouro
da radiofonia gaúcha. Chiquita bacana lá da Martinica.
MINHA NOVA PAIXÃOBrilhando na foto, a netinha Carolina (7) demonstra sua intimidade diante do microfone e flash do fotógrafo. Quem sabe uma comunicadora não será o seu
caminho ou uma publicitária? Só o tempo dirá!
Hoje, Carolina (17), cursa a faculdade de publicidade e propaganda. O registro é do Festival de Encantado e flagrou o Térson Praxedes (diretor de palco), sorridente
e atento ao bate papo pela Gaúcha, da neta com o avô.
AS RECOMPENSAS
Se há alguma recompensa significativa em minha vida profissional como homem de rádio, esta está ligada diretamente às amizades e considerações, recebidas durante os anos em que realizei a cobertura dos eventos da cultura gaúcha. Foram muitos festivais, festas, desfiles, concursos, bailes, gineteas e tanto mais. Conheci tantas querências, antes nunca imaginadas e em cada uma delas, fiz e deixe queridas amizades, que perduram ainda hoje, felizmente. Um saldo altamente positivo para quem nasceu urbano, mas vibrando ao sentir se revelar em suas veias, a gigantesca força terrunha vinda de seus queridos pais: João (Cachimbinhas e Carolina (Bagé). Minha alma gaudéria, nasceu, certamente, do ventre da pampa. Sou um misto de homem urbano-campeiro, daí a facilidade com que assimilei com naturalidade, toda uma cultura que permanecia adormecida em mim. Dou graças a Deus por tê-la reencontrado nas minhas andanças pelas querências, afora. A imagem da medalha aqui estampada, a do Mérito Literário Aureliano de Figueiredo Pinto, diz bem do meu sentimento de gratidão a Associação dos Pajadores e Declamadores e a seu presidente, Moisés Silveira de Menezes, que me honraram com tamanha distinção em 30 de janeiro de 2004. Viva o Rio Grande!
A maior referência do rock-tupiniquim surgida no Brasil nos anos 60, chama-se Liverpool, dos rapazes da Vila do IAPI. Dava gosto de se ouvir a sonoridade brasileira, explorada pelas guitarras, baixo, bateria e os lamentos de vocalizações do solista, Foguetti. Fui testemunha de seu surgimento e projeção, eis que tinha um programa na Televisão Gaúcha, Canal 12, GR-Show, onde Liverpool surgiu para se tornar uma unanimidade no Estado. Um festival nacional estudantil realizado em Porto Alegre, dispertou a curiosidade do país e revelou um moço tímido chamado Carlinhos Hartlib, autor e intérprete da composição, Por Favor Sucesso, defendida com brilhantismo pela Banda e Carlinhos. Na finalíssima no Rio de Janeiro, o Liverpool já tinha sua carreira decidida, pois havia sido contratato pela gravadora Equipe e ficaria para sempre longe de sua terra natal.
Ao alto vê-se a contra-capa de Lp do Liverpool, cujo texto assinado por mim, comprova o meu envolvimento emocional com a rapaziada, cuja cabeça empresarial, obedecia o comando do meu amigo, Jorge Salim Allem, de saudosa memória, certamente. Depois o Liverpool virou Bixo da Seda, mas esta é outra história. Muitas outras serão reveladas aqui. No texto da contra-capa do LP do Liverpool (ao alto) escrevi o seguinte:
"Tudo começou de repente..., como num conto de fadas. Primeiro, as apresentações em clubes - salve o tio Dante! - depois os shows na Televisão - saravá Ibanez Filho! - logo em seguida, a participação e conquista de II Festival
Universitário de MPB - buenas índio vago Carlinhos! - em que atuaram, O Bando, Joyce, Nana e Danilo Caymmi, Rogério Duprat e tantos outros nomes famosos.
Surgiram as primeiras fotos e reportagens nos jornais, enfim, as manchetes - abenção Melinho e Osvil Lopes - e
por último, uma lembrança daquele que tem mil horas de vôos espaciais por estas Galáxias de Deus, o internacionalmente conhecido, Peixoto Primo. Com ele, veio o convite da gravadora Equipe, então aí tudo ficou mais que de repente, tão de repente, que nem o próprio
Cadaxo acreditava. A viagem, o estúdio e o horário para a gravação do Lp já haviam sido marcados, agora é só encilhar o pingo, bolear a perna, dar adeus a chinoca e partir rumo à Guanabara. Ver outra gente, gente boa, amiga, gente brasileira. que sabe ser gente como nenhuma outra gente. As músicas do Festival Universitário são gravadas também de repente, mas o compacto não pôde ser lançado, porque "Por Favor, Sucesso", a vencedora, participaria de um outro festival, o Internacional da Canção. As emoções e conquistas vão-se empilhando. Que fazer diante de tanta coisa inesperada e tão de repente meu Deus?!!! Agora, o Cadaxo, que já viu tudo de perto, acreditava e ordena este Lp com o Liverpool, que não é apenas o resultado de um som, mas é, isto sim, a soma de cada um de seus integrantes, onde a busca de liberdade total de sua música, possa fazer com que êles se comuniquem com os jovens - como eles - deste imenso planeta. O som tem de ser livre, livre como vocês, guascas machos de um LIVERPOOL aberto, grande, universal!!! De repente, Mimi - guitarrista solo - Edinho - bateria - Marquinho - guitarra base - Foguete - cantor - e Pepeco - baixista - ficaram mais do que de repente, famosos. Casaram e tiveram muitos liverpoolzinhos lá pelo ano de 2001. Em tempo: turco Salim - grande sábio e profeta do oriente - vamos deixar o kibe pra outro dia, agora o negócio é só mastigar a "bolacha preta", pois o Américo garante o sucesso dos garôtos.
GLÊNIO REIS - Produtor de T.V.
FESTIVAIS DA MÚSICA GAÚCHA
Dava gosto de ver a gaúchada pilchada, tocando, dansando e cantando a nossa música regional. Cada fim de semana, uma cidade diferente, novas amizades e revelações de belas canções, que se consagrariam nas vozes de nossos melhores intérpretes e músicos.
Entre os melhores que conheci e de quem me tornei amigo, além de admirador, foi César Passarinho, uma voz marcante e inesquecível. Sentimos saudade do seu cantar nostálgico e sofrido; faz-nos falta vê-lo no palco, usando o lenço vermelho no pescoço e no alto da cabeça a clássica boina branca, inseparáveis companhias nas grandes noites de apresentações artísticas. Ei-lo no centro da foto, tendo a sua esquerda o paulista mais gaúcho que conheço, Antônio Carlos de Barros (Sorocaba) e a sua direita, o responsável por este pelo Blog. A boa gaúchada amiga, de tanto me ver pilchado a moda povoeiro, foi rapidamente me presenteando com autênticas pilchas, para que eu ficasse com jeito de homem campeiro. Élton Saldanha me deu uma belíssima bombacha feita pela dona Tamires, sua mãe;Telmo de Lima Freitas me deu um chapeu bicudo (me assustei quando me olhei no espelho); Antônio Carlos de Barros, as alpargatas; ganhei do Binha, uma boina verde; Glênio Fagundes, chaveirinhos com motivos do Rio Grande (sela, estribo, laço, mango, etç); Elma Sant'anna, uma flamante faixa, João de Almeina Neto, um facão pra botar ladrão pra correr e por muito pouco, não me largaram no lombo de um bagual xucro. Dei graças a Deus, pois a única coisa que sempe gostei de montar é no meu 4 rodas 1.6 e olhe lá, em dia seco, de pouco transito e assim mesmo, sómente de dia! SAUDADE DO CARDEAL DOS GAÚCHOS