TODAS RAINHAS E SÓ UM REIS

TODAS RAINHAS E SÓ UM REIS
Ellen, Rosy, Carolina, Anésia e GR

segunda-feira, junho 20, 2011

A ARTE DE ANÉSIA PEREIRA DOS REIS:
 sonho de menina transformado em realidade



Foi em sua terra natal, Chuvisca, interior de Camaquã/RS, que como um sonho, a menina sentiu-se atraída pela pintura.

As paisagens e a natureza interiorana , que sempre lhe fascinaram, indicavam-lhe o caminho rumo ao tempo que ficara para trás, como uma contingência da própria vida, ou seja, o destino de ser pintora.

O matrimônio a trouxe para Porto Alegre, onde um longo período de iniciação básica tem começo como: pintura de tecido, porcelana, guache, aquarela, pastel seco e oleoso e bico de pena.

Em sua busca constante pelo aperfeiçoamento no domínio de se expressar através de suas telas e tintas, acrescenta ao seu currículo, cursos de desenho livre, publicitário e estudo da figura humana, no Instituto Universal Brasileiro, Serviços do Comércio e Associação dos Funcionários Municipais.

Determinada, conclui chegada da hora de expor seus trabalhos à apreciação do público. Espaços culturais como: Banco do Rio Grande do Sul (Matriz), Banco Meridional, Hospital de Clínicas de Porto Alegre e II Salão Regional de Pintura Artística, na Sociedade Amigos de Tramandaí e muitos outros, serviram de cenário para as suas Exposições bem sucedidas.

Destaque em seu louvor, a diversificação de trabalhos, onde é notório o seu amadurecimento no campo do domínio de luz e sombra, a par da singeleza no emprego das cores. Toda essa evolução comprova o êxito de quem muito se dedicou para que a expressão divina de sua arte transformasse em realidade o sonho de menina, que sempre fora... a pintura a óleo sobre tela.

Glênio Reis














O ACASO ACONTECE FREQUENTEMENTE NA INTERNET
 

Por Agilmar Machado

Um dia, como habitualmente faço, vejo um pedido num site da Argentina de que participo (trata-se de um veículo virtual com reconhecimento oficial e versa sobre tradições musicais e artísticas do nosso vizinho do Sul), uma mensagem meio “aportunholada” (existe isso?).

No foro de debates (chamado “mesa de café”) onde invariavelmente estou, li uma mensagem de Glênio Reis solicitando esclarecimento a uma dúvida sua…
A mensagem, com o acesso contínuo de outras, que se sucedem incessantemente, foi ficando para trás. Como cotidianamente faço, fui até a segunda página e lá estava a mensagem de Glênio ainda sem resposta
Como uso pseudônimo espanhol, respondi (em espanhol) à pergunta do nosso estimado homem de rádio.
Pensando ser eu um “porteñito”, agradeceu-me a gentileza da resposta, ao mesmo tempo em que alfinetou, sem dó nem piedade, a falta de receptividade dos demais da mesa.
Ao pé da resposta, deixei meu e-mail argentino como referência…
Dia seguinte, Glênio, com a lhaneza que lhe é toda peculiar, mandava-me um presente que está na “prateleira” de gratas recordações dos meus arquivos cibernéticos, por ter sido o primeiro de muitos que tenho dele: a saudosa Clara Nunes com o não menos saudoso sanfoneiro Sivuca dando um tremendo show (com direito a clip e tudo) do alegre xaxado, Feira de Mangaio.
E daí pra frente começou nosso diálogo, tendo eu me identificado devidamente para safar o querido Glênio do seu enrolado “portunhol” (quando narro isso lembro que conhecidos, nós encontramos a cada dia, em cada esquina da vida, mesmo nos escaninhos da internet; agora, AMIGOS de verdade, que se tornam aquelas companhias diárias de trocas de brindes artísticos, mensagens pessoais e sugestivas, aqueles AMIGOS dos quais sentimos falta quando não aparecem já pela manhã, isso é coisa muito rara e fabulosamente rica !).
E graças à gélida recepção que alguns “contertúlios” mostraram, ganhei a amizade perene e chegada de Glênio, cujo coração bate seu tic-tac para a emoção dos amigos há quase oitenta anos, sempre com a mesma firmeza dos dezoito.
Ouso confessar que na “escalera” de meus 72, invejo a personalidade, a competência, a disposição (dorme à 01h30 da madruga) do meu estimado Glênio Reis.
Esse patrimônio da Radio Gaúcha, em cujos microfones está todos os sábados, firme como uma rocha, por si só é uma HONROSA LEGENDA VIVA DO RÁDIO BRASILEIRO.
Quando comecei os contatos com Glênio, pensei que sabia muito de rádio: de pegada concluí que sou apenas um aprendiz no ramo, perto do majestoso exemplo de vida pessoal e profissional do MESTRE GLÊNIO.

terça-feira, junho 07, 2011

DIA 15 DE MARÇO DE 2009, MARCA NO ABRAÇO DA FOTO, O MOMENTO DE ABERTURA DE UMA AMIZADE. SENTIMENTO MOTIVADO PELA INFORMAÇÃO NO ZH MENINO DEUS, DÁ EXISTÊNCIA DO MUSEU DO RÁDIO, CRIAÇÃO DE DALTRO D'ARÍSBO.
FUI CONHECÊ-LO EM SEU RANCHO NO NOSSO BAIRRO MENINO DEUS, BEM ASSIM COMO AS PEÇAS (RÁDIOS), QUE SÃO VISTAS AO FUNDO DA FOTO.
FOI UMA MANHÃ DE DOMINGO MUITO AGRADÁVEL PODER TER ESTADO EM SUA COMPANHIA.
PARA OBJETIVAR ESTA POSTAGEM, RECOMENDO UM PASSEIO PELO SITE: http://www.museudoradio.com/, CERTAMENTE FICARÁ SURPRESO COM O QUE CONHECERÁ.

sábado, junho 04, 2011

ERA DO RÁDIO

Com “Sem Fronteiras”, o DJ Glênio Reis é líder de audiência


ELE SÓ TOCA O QUE QUER


RENATO MENDONÇA


No início da década de 1960, o iniciante Glênio Reis começava seus programas de rádio com o bordão entusiasmado “Alô Mamãe”.   Em 2009, o veterano Glênio Reis inicia seu programa Sem Fronteiras, na Rádio Gaúcha AM e FM, com o bordão entusiasmado “Alô Mamãe”.

- È mesmo como se o tempo não passasse. Estou com quase 82 anos, mas sou o mesmo Glênio, com tesão pelo que faço, com a alma e o coração em festa – diz o disc-jóquei.

A festa que Glênio propõe parece não ter fim. – Sem Fronteiras que vai ao ar aos sábados, entre 21h e meia noite, registra o triplo de audiência se comparado ao seu concorrente mais direto. O modelo do programa é radical: o comunicador não atende ligações telefônicas dos ouvintes, não recebe e-mails, não atende pedidos de música. O único critério é o lema “Sem preconceito, mas também sem lugar para a mediocridade”, o que abre espaço para bons discos independentes, uma sessão de tango e sucessos de Orlando Silva, Celine Dion, Eliseth Cardoso e César Passarinho.

- As pessoas ouvem o programa porque confiam em mim. Mais do que isso, porque sabem que vou surpreendê-las.

Quem examina os mais de 50 anos de carreira de Glênio não se surpreende que seu diferencial seja justamente o fator surpresa. Em 1958, ele foi pioneiro em reconhecer e divulgar a revolução que a bossa nova propunha na voz contida de João Gilberto, mas não abriu mão do humor ao inventar o personagem Sherlock que percorria as lojas de disco da Capital em busca de novidades para seus ouvintes. Nos anos 1960, ele saía com um gravador portátil – naquela época, portátil era algo quase do tamanho de duas caixas de sapato – pelo centro de Porto Alegre para entrevistar de populares a políticos. Nessa fase, o comunicador também aprontava na TV. No programa Disc é Jóquei, na TV Piratini, ele aparecia montado em um cavalo pangaré, vestido de jóquei para comentar ao vivo os lançamentos fonográficos. E não hesitava em colocar uma peruca e dublar Banho de Lua, fazendo as vezes de Celly Campelo.

Era de Glênio ainda o comando de GR Show, transmitido aos sábados à tarde pela TV Gaúcha, no final dos anos 1960. Afinado com o iê-iê-iê vigente, o comunicador criou um conjunto para tocar os sucessos da época, novamente surpreendente:

- Colocamos um naipe de sopros ao lado de guitarras, baixo e bateria.

Mais perto dos anos 1970, Glênio colocou nas ondas do rádio o Programa da Pesada, que não fechava portas nem ouvidos para atrações roqueiras, como Jimi Hendrix, Led Zepelin ou Steppenwolf. No front local, incentivava grupos como o Liverpool Sound, que mais tarde se transformou no Bixo de Seda. Nos anos mais recentes, foi uma das principais vozes do nativismo, transmitindo festivais desde o Interior pela Rádio Gaúcha.

Ainda que continue entusiasmado, Glênio diz que se sente insatisfeito com a música que se faz atualmente:

- Onde está um letrista como Aldir Blanc? Os artistas parecem mais interessados na parte visual do que na musical.

Frente a alguém tão antenado em música, só falta perguntar: “E o senhor nunca quis ser músico?”

- Ainda bem que não. Tenho todas as músicas na cabeça, harmonias de Chet Baker a Led Zepelin, de Sérgio Rojas a Chico Buarque. Mas ia ser minha perdição, eu ia comer, beber, viver e morrer música.

renato.mendonça@zerohora.com.br
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Glênio Reis, que ficou conhecido como o primeiro comunicador a ser chamado de disc-jóquei no Rio Grande do Sul, monta o repertório dos seus sonhos:


Músicas:
* All by Myself, * All the Way, * New York, New York, * Something, * Satisfation, * "Penny Lane".
Intérpretes:
César Passarinho, Chico Buarque, Ellis Regina, Tom Jobim, João Bosco e Aldir Blanc, Orlando Silva, Pixinguinha.
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“Glênio é um senhor da comunicação, especialmente da comunicação radiofônica. Além do talento e da habilidade para o ofício, ele acumula o prazer pela arte e pela música. Glênio é inestimável.” Ruy Carlos Ostermann.
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SINTONIZE-SE 600 AM 93.7 FM

Sem Fronteiras, aos sábados, às 21h, com Glênio Reis


(Transcrito do caderno TV + SHOlW - Zero Hora, Domingo, 22 de Março de 2009.